CAMINHONEIRO É PRESO APÓS PERSEGUIÇÃO COM TIROS NA BR-153 ENTRE OCAUÇU E MARÍLIA

Um homem de 34 anos foi detido nesta quarta-feira após uma tensa perseguição policial envolvendo seu caminhão com semirreboque, que começou na rodovia BR-153 entre Ocauçu e Marília. 

Dinâmica da perseguição

Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o caminhoneiro chamou atenção ao trafegar em alta velocidade e manobras perigosas logo após ser avistado por uma viatura da corporação.  Os policiais acionaram ordem de parada, que foi ignorada, iniciando assim o acompanhamento. 


Durante o trajeto, foram registradas manobras no estilo “zigue-zague” e até tentativas de empurrar a viatura para fora da pista.  Em um ponto do quilômetro 288 da rodovia, os policiais efetuaram disparos contra o pneu dianteiro esquerdo do caminhão.  O condutor, entretanto, prosseguiu, mantendo o veículo em movimento mesmo com a roda comprometida. 


Ainda não obedecendo às ordens, ele atravessou a base da PRF em Marília, momento em que novos disparos foram realizados, dessa vez visando o pneu dianteiro direito. 


Abordagem final e prisão

A Polícia Militar montou bloqueios já no trecho urbano da BR-153, quando o caminhão trafegava com dificuldades por conta dos pneus danificados.  Um policial aproveitou a oportunidade para subir no veículo e cortar cabos hidráulicos, fazendo com que o caminhão ficasse travado e perdesse movimento. 


O veículo parou na guia de uma via pública no bairro Jardim Marajó, na rua João Paulo Batista Darin.  Ao descer do caminhão, o motorista apresentava “visível alteração emocional” — de acordo com relato policial — e confessou o uso de cocaína. 

Na cabine do caminhão foram encontradas substâncias e vestígios de drogas, além de cinco cartelas de comprimidos de anfetaminas (os “rebites”) foram apreendidas. 


Consequências legais e situação atual

O caminhoneiro foi autuado por diversos crimes, inclusive por infrações de trânsito agravadas e por porte de drogas.  Ele aguarda a tramitação do processo no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Álvaro de Carvalho. 

A polícia investiga ainda se havia mais materiais ilícitos no caminhão ou em rotas de entrega previstas, bem como apura a origem das drogas encontradas.





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