ESTUDANTE DE 14 ANOS INVADE ESCOLA COM FACA E TENTA AGREDIR FUNCIONÁRIO EM MARÍLIA

 

Um adolescente de 14 anos invadiu, na manhã desta quinta-feira, as dependências da Escola Estadual Benito Martinelli, localizada na zona norte de Marília, portando uma faca e tentando agredir um funcionário da instituição. O caso gerou pânico entre servidores e levantou novas discussões sobre a segurança no ambiente escolar.

De acordo com informações da Polícia Civil, o jovem teria pulado o muro da escola com o objetivo claro de atacar o funcionário, com quem teria desentendimentos anteriores. A tentativa de agressão foi registrada por câmeras de segurança. As imagens mostram o momento em que o adolescente persegue o servidor com a faca em mãos.

O funcionário conseguiu fugir do agressor, mas caiu durante a tentativa de escape e sofreu lesões decorrentes da queda. Ele foi socorrido e encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Norte, onde recebeu cuidados médicos. Segundo boletim médico, a vítima apresentou escoriações e suspeita de torções, mas não corre risco de vida.

Após o ataque frustrado, o adolescente fugiu da escola antes da chegada da polícia. A corporação realizou diligências e localizou o jovem em sua residência, onde foram encontradas peças de roupa utilizadas no momento da invasão. A mãe do estudante foi chamada e acompanhou o filho até a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), onde o caso foi registrado e as providências legais iniciadas.

Diante da gravidade da ação e dos indícios de premeditação, a Polícia Civil representou pela internação provisória do menor infrator, medida que será analisada pela Vara da Infância e Juventude. A investigação apura se o ataque foi motivado por conflitos pessoais, ameaças anteriores ou outros fatores emocionais ou sociais.

A direção da Escola Estadual Benito Martinelli ainda não se pronunciou oficialmente, mas fontes ligadas à unidade indicam que os procedimentos internos de segurança foram seguidos e que a comunidade escolar será assistida por equipe psicossocial nos próximos dias.

O caso reacende o debate sobre o preparo das escolas para lidar com situações de violência, especialmente envolvendo menores de idade. A escola em questão está em processo de transição para o modelo de gestão cívico-militar, o que poderá trazer alterações no protocolo de segurança e vigilância.

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo e o Conselho Tutelar foram informados sobre o ocorrido e devem acompanhar o desdobramento da apuração.

Postar um comentário

Postagem Anterior Próxima Postagem