Família, amigos e colegas de trabalho lamentam a morte de Jessé Santana, que atuava no apoio ao controle das chamas.
O distrito de Amadeu Amaral, na zona rural de Marília, foi palco de uma tragédia na tarde desta semana. O tratorista Jessé Santana, de idade não divulgada, morreu enquanto participava do combate a um incêndio de grandes proporções que atingia a região. Ele atuava como colaborador no enfrentamento às chamas, ao lado de brigadistas da empresa Bracell, do Corpo de Bombeiros e da prefeitura municipal.
Segundo informações preliminares, Jessé foi encontrado já sem vida durante os trabalhos de contenção do fogo, que avançava rapidamente pela vegetação. As circunstâncias exatas de sua morte ainda estão sendo investigadas. Há suspeitas de que ele possa ter sido surpreendido pelo fogo ou tenha sofrido um mal súbito durante o esforço físico intenso sob altas temperaturas e fumaça densa.
O incêndio mobilizou diversas equipes de emergência e recursos operacionais. A Bracell, empresa com atuação na área de celulose e reflorestamento, também está envolvida nos trabalhos e emitiu nota lamentando o ocorrido. A prefeitura de Marília também se manifestou, prestando solidariedade à família e elogiando a bravura de Jessé.
“É uma perda irreparável. Jessé era um trabalhador dedicado, que deu sua vida tentando proteger nossa terra e nossas comunidades”, afirmou um representante da Defesa Civil local.
Amigos e familiares se reuniram para prestar homenagens nas redes sociais, descrevendo Jessé como uma pessoa humilde, trabalhadora e sempre disposta a ajudar. “Ele foi um herói. Morreu tentando salvar a natureza e proteger as pessoas do fogo”, escreveu um amigo próximo.
A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas da morte e verificar se houve falhas de segurança nos trabalhos de combate ao incêndio. A Secretaria de Meio Ambiente também acompanha o caso e deve divulgar um relatório sobre o impacto ambiental do fogo na região nos próximos dias.
Este é mais um alerta sobre os perigos crescentes dos incêndios em áreas rurais, agravados por períodos prolongados de seca e altas temperaturas. Especialistas alertam para a necessidade de reforço nas políticas de prevenção e resposta rápida a focos de incêndio, especialmente em zonas agrícolas e de reflorestamento.
