VIOLÊNCIA E ROUBO: IDOSO DE 91 ANOS É ESFAQUEADO E TEM CARTÃO ROUBADO POR INQUILINO EM MARILIA

Na manhã de sábado (4), um crime alarmante mobilizou a Polícia e chocou a comunidade de Marília (SP). Um idoso de 91 anos foi esfaqueado dentro de sua própria casa e teve o cartão bancário subtraído por um dos seus inquilinos. 

O que ocorreu

Por volta das 10h45, o aposentado, que mora em uma edícula nos fundos do imóvel da família, foi surpreendido com o invasor já dentro de seu quarto. O agressor teria desferido socos e golpes de faca nos braços e no rosto da vítima, enquanto exigia o cartão e a senha. 

Sob ameaça, o idoso entregou o cartão, mas informou uma senha incorreta. Após o ataque, o autor fugiu do local. 

Parentes socorreram o idoso, que foi levado inicialmente à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona norte. Posteriormente, ele foi transferido para o Hospital das Clínicas de Marília, onde permanece internado em estado estável. 

Outro inquilino, que divide o aluguel da casa da frente com o suspeito, chegou durante o atendimento da polícia. Ele afirmou não reconhecer o colega de quarto nem saber de seu paradeiro. 

Após o ocorrido, a Polícia Militar intensificou o patrulhamento na região, mas até o momento o suspeito não foi localizado. O caso foi registrado na Central de Polícia Judiciária como extorsão. 

Implicações e reflexões

Esse episódio evidencia, mais uma vez, a vulnerabilidade da população idosa frente a crimes cometidos muitas vezes por pessoas próximas ou com acesso facilitado às residências. A convivência entre locador e locatário pode esconder riscos que muitas vezes não são considerados até que algo grave aconteça.

Do ponto de vista jurídico, configura-se crime de extorsão — já que houve exigência de vantagem mediante violência —, além dos crimes de lesão corporal e roubo ou furto mediante violência (dependendo das circunstâncias do subtração do cartão).

As autoridades locais devem priorizar a investigação para capturar o agressor, garantir a segurança do idoso e prevenir casos similares. Além disso, medidas como checagem de histórico de locatários, contratos bem redigidos e comunicação com vizinhança podem funcionar como mecanismos preventivos em convivências locatícias mais vulneráveis.





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