VOLTA DO HORÁRIO DE VERÃO EM 2025 ?



Governo descarta retorno do horário de verão em 2025.

Estudos mostram que medida perdeu eficácia e não será retomada neste ano



O governo federal confirmou oficialmente que o horário de verão não será adotado no Brasil em 2025. A decisão foi tomada com base em estudos técnicos que apontam a ineficiência da medida diante dos atuais padrões de consumo de energia elétrica no país.

A informação foi divulgada pela Secretaria de Comunicação Social, após circular nas redes sociais boatos sobre uma possível retomada do adiantamento dos relógios. “Não há qualquer previsão ou planejamento para a volta do horário de verão neste ano”, afirmou a pasta em nota oficial.

Por que o horário de verão foi descartado?

O principal argumento para não retomar a mudança de horário é que, atualmente, os brasileiros consomem mais energia durante a tarde, especialmente em dias quentes, por causa do uso de aparelhos de ar-condicionado. Isso anula o principal benefício que o horário de verão buscava: economizar energia aproveitando a luz natural no fim do dia.

Além disso, a distribuição do consumo de eletricidade mudou nas últimas décadas. Com a popularização de equipamentos eletrônicos e o avanço de tecnologias de iluminação mais eficientes, como as lâmpadas LED, a economia energética obtida com a mudança de horário se tornou mínima.

Histórico

O horário de verão foi adotado pela primeira vez no Brasil em 1931, e passou a ser usado com frequência a partir da década de 1980, principalmente nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No entanto, a medida foi oficialmente suspensa em 2019, após avaliação do Ministério de Minas e Energia que concluiu pela sua ineficácia.

Desde então, a possibilidade de retomada vem sendo analisada anualmente, mas até agora não houve justificativa técnica suficiente para reimplementá-lo.

Avaliações futuras

Embora esteja descartado para este ano, o governo informou que o assunto continuará sendo acompanhado por meio do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). Caso o cenário energético do país mude — por exemplo, em períodos de escassez hídrica ou aumento da demanda — a medida poderá voltar a ser discutida.

População dividida

Enquanto especialistas em energia defendem a decisão técnica, parte da população demonstra saudade do horário de verão, principalmente por gostar de aproveitar mais horas de luz natural no fim do dia. Já outros lembram dos impactos negativos, como dificuldades para dormir e adaptação à nova rotina.

Por ora, os brasileiros continuarão ajustando seus relógios apenas no automático — sem mudanças de horário impostas pelo governo.



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