O presidente Lula desembarcou em Belém do Pará neste sábado (1) para acompanhar de perto os preparativos da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP30), que será realizada na cidade a partir do próximo dia 10 de novembro de 2025.
Durante a visita, Lula inspecionará o complexo denominado Parque da Cidade, principal local que sediará os eventos centrais da COP30, como as zonas azul e verde de negociações e, também, obras da reforma e ampliação do aeroporto de Belém.
Ele destacou que o investimento público — cerca de R$ 6 bilhões — visa não apenas receber o evento, mas deixar um legado para a cidade de Belém. “Cada centavo que investimos aqui pertence ao povo de Belém”, afirmou.
Sobre sua hospedagem durante a COP30, afirmou não querer “luxo” e declarou que pretende dormir “em barco” – uma declaração simbólica que reforça o tom de austeridade escolhido por ele.
A escolha de Belém como sede reflete a intenção do governo de dar visibilidade à região amazônica e aos desafios e potencialidades climáticas vinculados à floresta. “Quando oferecemos o Brasil para sediar a COP30, sabíamos que teria de ser na Amazônia”, disse Lula.
Há, no entanto, preocupações logísticas. A cidade enfrenta pressão para acomodar um grande número de delegados internacionais; por exemplo, o governo federal teve de providenciar navios que funcionem como hotéis temporários para ampliar a oferta de leitos.
Estados Unidos e Argentina já confirmaram que não irão enviar representantes para a COP30.
De acordo com representantes de ambos os governos, presidente americano e argentino querem priorizar negócios que impactam diretamente na economia e comércio exterior.
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