Ação da Delegacia de Defesa da Mulher local encontrou um revólver calibre .38, facas e porção de maconha no restaurante do suspeito, de 36 anos
Um empresário de 36 anos, proprietário de um restaurante na região central de Marília (SP), foi preso em flagrante na tarde desta terça-feira (11) após denúncia de importunação sexual feita por uma ex-funcionária. A ação foi coordenada pela Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), que cumpriu mandados de busca e apreensão em dois endereços ligados ao investigado — o estabelecimento comercial e a residência do suspeito.
Durante a operação, os policiais encontraram um revólver calibre .38 com numeração raspada, quatro munições intactas, três facas e cerca de 115 gramas de maconha. Segundo a Polícia Civil, o empresário estava com a arma na cintura no momento da abordagem.A denúncia que deu origem à investigação foi registrada no fim de outubro. A vítima relatou ter sido alvo de comentários de cunho sexual, toques sem consentimento e ameaças, além de afirmar que o empregador costumava portar uma arma de fogo no restaurante, o que gerava medo entre os funcionários.
Após ser detido, ele foi levado à delegacia e autuado por posse ilegal de arma de fogo com numeração suprimida, posse de entorpecente, resistência, desacato e desobediência. O homem permanece sob custódia e deverá passar por audiência de custódia nesta quarta-feira (12).
O nome do restaurante e do empresário não foi divulgado oficialmente, e a identidade da vítima é mantida em sigilo para preservar sua segurança. Até o fechamento desta edição, a defesa do suspeito não havia se manifestado.
A Delegacia de Defesa da Mulher de Marília iniciou as investigações após uma ex-funcionária denunciar o patrão por assédio e ameaças. Ela relatou que o homem a constrangia com comentários e atitudes de caráter sexual e que, em algumas ocasiões, exibia uma arma de fogo no local de trabalho.
Com base nas declarações e nas evidências apresentadas, a Justiça autorizou o cumprimento dos mandados de busca que resultaram na prisão. A polícia agora apura se há outras possíveis vítimas de condutas semelhantes no mesmo estabelecimento.
O material apreendido será submetido à perícia técnica.
A DDM continuará colhendo depoimentos de funcionários e testemunhas.
O inquérito será encaminhado ao Ministério Público, que decidirá sobre o oferecimento de denúncia formal.
A Justiça deve avaliar, após audiência de custódia, se o suspeito permanecerá preso preventivamente.
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