POLÍCIA DE MARÍLIA INVESTIGA CASO DE ABUSO SEXUAL CONTRA BEBÊ ATENDIDO NA UPA NORTE


 

A Polícia Civil de Marília confirmou que investiga um possível caso de estupro de vulnerável envolvendo uma menina de 1 ano e 7 meses, que foi levada à UPA da Zona Norte no dia 22 de novembro de 2025. Segundo relatos, a criança apresentava hematoma na região púbica, e a denúncia veio de sua bisavó, que a acompanhou ao atendimento médico. 

A bisavó paterna levou a menina à unidade de saúde após perceber que a criança estava irritada quando a fralda era trocada e, ao observar mais atentamente, notou um hematoma esverdeado na parte íntima.  Conforme apuração, a idosa afirmou que havia ido até a casa da filha (mãe da criança) porque havia sido avisada de que algo não estava bem. Lá, a encontrou junto com outros três menores, sob os cuidados de dois homens desconhecidos, com os quais a mãe aparentemente havia deixado a filha. 

No atendimento médico na UPA, a médica plantonista confirmou o hematoma localizado no lado esquerdo do púbis da menina, o que aumentou a suspeita de violência. 

De acordo com boletins policiais, ao chegar na residência para averiguar a situação, a polícia encontrou a mãe da criança dormindo no sofá, aparentemente sob efeito de drogas. Próximo dela, foram achados pinos vazios, sugerindo uso recente de entorpecentes.  A mãe, ao ser questionada, declarou ter deixado a criança com os dois homens, identificados apenas por prenomes, mas não forneceu informações completas que permitissem localizar os mesmos. 

Logo após o atendimento na UPA, foram acionados a Polícia Militar e o Conselho Tutelar, para garantir proteção à criança e dar início às medidas legais cabíveis.  A menina passou por exame no Instituto de Criminalística, buscando laudo técnico que possa confirmar ou descartar a natureza das lesões. 

Enquanto o inquérito policial corre, a guarda provisória da criança foi concedida à bisavó paterna, que a levou inicialmente para a UPA. 


O caso provocou forte repercussão em Marília, gerando comoção na comunidade local. Autoridades destacam a importância da mobilização da rede de proteção (saúde, assistência social, Justiça) para casos de violência infantil, especialmente quando há suspeita de abuso sexual.

Especialistas reforçam que denúncias são fundamentais — canais como o Disque 100 permanecem como ferramenta crucial para reportar violências contra crianças. A integração entre órgãos é considerada chave para a resposta rápida e a proteção efetiva das vítimas.


A Polícia Civil segue ouvindo testemunhas: familiares próximos, vizinhos e qualquer pessoa que possa ter informações sobre os dois homens que estavam na casa da mãe da criança. 

O laudo pericial do Instituto de Criminalística será decisivo para confirmar se as lesões são compatíveis com abuso sexual, o que pode reforçar a tipificação de estupro de vulnerável. 


O Conselho Tutelar continuará acompanhando a criança para garantir seu bem-estar psicológico e físico, bem como assegurar que medidas protetivas sejam mantidas. 

Se confirmadas as lesões por abuso, os suspeitos poderão responder criminalmente, e a promotoria local poderá atuar para garantir responsabilização e os direitos da vítima.

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