Marília, SP – 26 de novembro de 2025 — Um incêndio devastador na Penitenciária de Marília, no interior de São Paulo, deixou um saldo trágico de mortes e feridos após a fumaça tóxica se espalhar por celas do setor de inclusão da unidade.
O que aconteceu
O fogo teve início na tarde de terça-feira (25), por volta das 14:00 horas — de acordo com a pasta responsável — quando um detento ateou fogo aos próprios pertences dentro do setor de inclusão.
Policiais penais reagiram de imediato e iniciaram o combate às chamas até a chegada do Corpo de Bombeiros e equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).
A fumaça tóxica gerada pelo incêndio se espalhou rapidamente, atingindo internos — e também agentes penitenciários — provocando intoxicação, pânico e correria.
Identificação das vítimas
Segundo reportagem recente, os detentos mortos foram identificados como:
Doildo Diego Pires 35 anos
Wallace Ferreira dos Reis 22 anos
Charles Andrey Souto Silva 44 anos
Wender Felipe Maciel 25 anos
Matheus Gregório da Silva 22 anos
Caio Vinícius Oliveira 25 anos
Thiago Nascimento de Oliveira 33 anos
De acordo com o levantamento, Doildo Diego Pires e Wallace Ferreira dos Reis morreram no hospital, enquanto os demais tiveram óbito constatado no local do incêndio.
Números oficiais divulgados pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) na noite de 25 de novembro. Há alertas de possíveis variações à medida que a verificação dos feridos progride.
Situação dos feridos
Além dos mortos, ao menos sete detentos foram hospitalizados e cinco funcionários — vítimas de intoxicação por fumaça. Eles foram encaminhados para unidades de saúde de Marília, sob cuidados médicos. A SAP anunciou abertura de procedimento para apurar as circunstâncias do incêndio e disse manter contato com as famílias das vítimas para prestar esclarecimentos.
Socorro e atendimento
Os feridos foram encaminhados para hospitais de Marília: o HCFamema, a Santa Casa de Marília, além das unidades das UPAs Norte e Sul.
O HCFamema acionou seu plano de contingência para absorver a demanda de emergência e suspendeu temporariamente as visitas noturnas à penitenciária.
A SAP divulgou nota oficial lamentando o incidente e confirmou que instaurou um procedimento interno para apurar as causas do incêndio e as responsabilidades. As autoridades mantêm contato com famílias das vítimas.
Equipes da Força Tática e do Batalhão de Ações Especiais de Polícia (BAEP), além do Corpo de Bombeiros e Samu, trabalharam no local para controlar o fogo e socorrer os feridos.
Relatos de superlotação na penitenciária indicam que a unidade está operando com número de presos muito acima da sua capacidade oficial — o que amplia o risco em situações de emergência.
O incidente reacende o debate sobre as condições do sistema prisional em São Paulo, a segurança dos detentos e a necessidade urgente de revisão de protocolos de emergência e infraestrutura.
O incêndio na Penitenciária de Marília, na tarde de 25 de novembro, provocou uma tragédia de grandes proporções: 7 mortos confirmados — todos internos — e ao menos 7 feridos hospitalizados e 5 funcionários. A fumaça tóxica foi apontada como causa das mortes. Autoridades investigam o ocorrido e prestam apoio às famílias. A gravidade do episódio evidencia falhas estruturais no sistema prisional — sobretudo frente à superlotação e à vulnerabilidade à segurança — e torna urgente a adoção de medidas que evitem novas tragédias.
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