Motim desta terça-feira (25) na unidade prisional gera pânico; SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) ainda não confirma número de vítimas
Uma grave rebelião ocorrida na tarde desta terça-feira (25) na Penitenciária de Marília, no distrito de Padre Nóbrega, poderia ter resultado em pelo menos sete mortos, segundo relatos iniciais de dentro da unidade e de familiares de internos. A informação ainda não foi confirmada oficialmente pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). A rebelião também deixou dezenas de feridos e provocou incêndios em celas, mobilizando grande operação da Polícia Militar, BAEP e Corpo de Bombeiros.
De acordo com as primeiras informações, a rebelião teria começado no final da tarde, possivelmente no pavilhão de regime fechado. Detentos atearam fogo em colchões e outros objetos internos, o que gerou fumaça densa e risco de sufocamento. Equipes do Corpo de Bombeiros foram acionadas imediatamente. Testemunhas relataram ouvir gritos e perceber colunas de fumaça saindo de dentro dos pavilhões.
Viaturas de resgate e ambulâncias do SAMU deixaram a unidade levando presos feridos em ambulâncias — mas várias fontes extraoficiais também falam em vítimas fatais.
Famílias pressionam por informação
Do lado de fora da penitenciária, familiares e amigos de presos aguardavam ansiosos por notícias. Muitos dizem ter recebido mensagens ou áudios de detentos afirmando que “várias pessoas morreram” no motim, mas não há até agora lista com nomes ou confirmação oficial sobre o óbito de algum preso. Fontes próximas à administração da unidade dizem que há corpo(s) aguardando identificação e liberação, mas o IML (Instituto Médico-Legal) e a SAP ainda não se manifestaram.
Até o momento, não há balanço oficial com o número de mortos e feridos. A reportagem busca contato com a Secretaria da Administração Penitenciária para esclarecimentos.
Equipes de Força Tática da PM, BAEP e policiais penais cercaram a unidade para impedir fugas e restabelecer a ordem. O Corpo de Bombeiros combateu o incêndio. O acesso ao presídio permanece restrito, e funcionários e detentos foram isolados enquanto a segurança é reforçada.
A SAP (Secretaria da Administração Penitenciária) já foi avisada da tragédia e pode emitir uma nota pública nas próximas horas; a expectativa é que o órgão informe oficialmente quantos presos morreram, quantos ficaram feridos e se haverá transferência de internos para outras unidades.
O suposto massacre desta terça-feira se soma a uma sequência de crises recentes no sistema prisional paulista, especialmente em unidades do interior — motivadas por disputas de facções, superlotação e precariedade estrutural. Especialistas apontam que focos de incêndio e motins frequentes podem indicar falhas crônicas de segurança e fiscalização.
Familiares exigem que a SAP e o IML divulguem com urgência os nomes das vítimas, as circunstâncias dos óbitos e os procedimentos adotados — para permitir velórios, buscar responsabilizações e assegurar direitos básicos.
A sociedade local e os meios de comunicação aguardam números e explicações oficiais.
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